De alma limpa
De roupa nova
De coração pulsando
De peito aberto
De sorriso no rosto
Cuidando dos meus sonhos...
" O tempo esconde o que é eterno"
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Eu nunca entendi muito bem esse negócio de festejar um ano novo. A verdade é que a nossa vida continua a mesma independente do calendário.
Quando eu era criança dizia " mas quando eu tiver 18 anos... ", " mas quando eu começar a dirigir...", " mas quando eu me formar..."... tudo isso já aconteceu e nada mudou no dia seguinte.
Minha vida só mudou quando eu precisei de reparos na alma, nas atitudes, nos amores ( nem que fosse no meu amor próprio)! E aí as pessoas gastam zilhões de reais para beber champagne e ver fogos de artificio, mas esquecem do mais importante... esquecem de ver suas imperfeições, de colocar no papel aquilo que realmente precisa ser diferente quando começar o primeiro minuto do ano seguinte.
Se ano novo é recomeçar, pq nós não comemoramos toda virada de ano fazendo uma carta cheia de resoluções de ano novo para nós mesmos. Assim, quando o ano seguinte terminasse, cada um abriria sua carta e pensaria naquilo que realizou ou não.
Eu não espero que meu 2009 seja bom. Eu espero fazer de mim mesma alguém melhor em 2009.
Uma amiga melhor, uma filha e irmã melhor, uma profissional melhor...
E isso não tem nada a ver com o mês de dezembro acabar, mas com como eu me sinto comigo mesma.
Todos os dias o sol nasce e ele nos dá uma chance de recomeçar. A zero hora de todo dia é nossa chance. Ou, se você quiser, pode ser melhor em pleno engarrafamento das seis horas da tarde em uma sexta - feira.
O ano não precisa acabar, as pessoas não precisam morrer ou sofrer, eu não preciso me decepcionar pra saber que todos nós precisamos mudar. E, não, não serão os fogos de artificio que me farão melhor.
Apesar disso,feliz 2009 para todos... que vocês sejam pessoas melhores, e assim, façam o resto de sua vida ser incrível, e não só o seu 2009.
Quando eu era criança dizia " mas quando eu tiver 18 anos... ", " mas quando eu começar a dirigir...", " mas quando eu me formar..."... tudo isso já aconteceu e nada mudou no dia seguinte.
Minha vida só mudou quando eu precisei de reparos na alma, nas atitudes, nos amores ( nem que fosse no meu amor próprio)! E aí as pessoas gastam zilhões de reais para beber champagne e ver fogos de artificio, mas esquecem do mais importante... esquecem de ver suas imperfeições, de colocar no papel aquilo que realmente precisa ser diferente quando começar o primeiro minuto do ano seguinte.
Se ano novo é recomeçar, pq nós não comemoramos toda virada de ano fazendo uma carta cheia de resoluções de ano novo para nós mesmos. Assim, quando o ano seguinte terminasse, cada um abriria sua carta e pensaria naquilo que realizou ou não.
Eu não espero que meu 2009 seja bom. Eu espero fazer de mim mesma alguém melhor em 2009.
Uma amiga melhor, uma filha e irmã melhor, uma profissional melhor...
E isso não tem nada a ver com o mês de dezembro acabar, mas com como eu me sinto comigo mesma.
Todos os dias o sol nasce e ele nos dá uma chance de recomeçar. A zero hora de todo dia é nossa chance. Ou, se você quiser, pode ser melhor em pleno engarrafamento das seis horas da tarde em uma sexta - feira.
O ano não precisa acabar, as pessoas não precisam morrer ou sofrer, eu não preciso me decepcionar pra saber que todos nós precisamos mudar. E, não, não serão os fogos de artificio que me farão melhor.
Apesar disso,feliz 2009 para todos... que vocês sejam pessoas melhores, e assim, façam o resto de sua vida ser incrível, e não só o seu 2009.
Matha Medeiros me fez pensar hoje. Aliás, hoje ela me fez sentir. Pensar, eu sempre penso com ela. " Contemplar um lago, rever um amigo, rezar para seu próprio deus, ver um filho crescer, perdoar, gostar de si mesmo: tudo isso é gigantesco para quem ainda sabe sentir." (Emoção x Adrenalina, In: Doidas e Santas)
Eu sempre fui do tipo que sentia tudo... felicidade, alegria, tristeza, dor, amor, decepção... bem exageradamente falando.
Eu não sei se foi a ciência, se foi a adultez, se foram as decepções, mas a verdade é que eu acabei vivendo minha vida sem sentir as coisas pequenas.
Rever um amigo, por exemplo, é uma das melhores coisas da vida. Esse ano eu acho que aprendi isso. Foi mais ou menos assim: depois de cinco anos e meio, eu tive o direito a vestir uma beca. Alguns dias depois, troquei a beca pelo vestido longo cor de rosa... quando eu vi, todos os meus amigos estavam lá comigo, por mim... Os de 13 anos atrás, os de 5 anos atrás e aqueles que nasceram para mim agora, mas que já são importantissímos. Mas uma das coisas mais bonitas, foi ver que a mágoa que persistiu por 12 anos, virou uma amizade que cada vez mais me conquista. Perdoei não só à ela, mas à mim mesma por nunca lhe ter dado uma chance.
Não tenho filhos, mas tenho alunos que são meu bem querer. Vê-los se superar é mais emocionante do que entrar no setor financeiro todo quinto dia útil do mês. A possibilidade de se fazer continuar jovem aumenta sempre que sei que crio um pedacinho de mim no coração de cada um deles.
Parece emocionante? É, é mesmo... mas no dia - a dia não tenho sentido essa emoção...
Porque será que a gente deixa de sentir as coisas pequenas se elas não são pequenas... ver um sorriso brotar no rosto do outro, por exemplo, é gigante.
Esse ano nasceu a primeira filha de uma amiga de colégio, meu melhor amigo me chamou para ser madrinha de seu casamento... isso é gigante! É ver a vida nascer e renascer, o amor brotar e criar condições... é saber que a distância não separa e que as promessas adolescentes de que " você será madrinha do meu casamento" eram de verdade.
SENTIR! Vou colocar essa palavra estampada na minha agenda, no meu espelho, na direção do meu carro... se todos nós sentíssemos as pequenas coisas não existiriam pessoas ditas dramáticas, sensíveis... seríamos todos o que somos de fato. Seres humanos.
Eu sempre fui do tipo que sentia tudo... felicidade, alegria, tristeza, dor, amor, decepção... bem exageradamente falando.
Eu não sei se foi a ciência, se foi a adultez, se foram as decepções, mas a verdade é que eu acabei vivendo minha vida sem sentir as coisas pequenas.
Rever um amigo, por exemplo, é uma das melhores coisas da vida. Esse ano eu acho que aprendi isso. Foi mais ou menos assim: depois de cinco anos e meio, eu tive o direito a vestir uma beca. Alguns dias depois, troquei a beca pelo vestido longo cor de rosa... quando eu vi, todos os meus amigos estavam lá comigo, por mim... Os de 13 anos atrás, os de 5 anos atrás e aqueles que nasceram para mim agora, mas que já são importantissímos. Mas uma das coisas mais bonitas, foi ver que a mágoa que persistiu por 12 anos, virou uma amizade que cada vez mais me conquista. Perdoei não só à ela, mas à mim mesma por nunca lhe ter dado uma chance.
Não tenho filhos, mas tenho alunos que são meu bem querer. Vê-los se superar é mais emocionante do que entrar no setor financeiro todo quinto dia útil do mês. A possibilidade de se fazer continuar jovem aumenta sempre que sei que crio um pedacinho de mim no coração de cada um deles.
Parece emocionante? É, é mesmo... mas no dia - a dia não tenho sentido essa emoção...
Porque será que a gente deixa de sentir as coisas pequenas se elas não são pequenas... ver um sorriso brotar no rosto do outro, por exemplo, é gigante.
Esse ano nasceu a primeira filha de uma amiga de colégio, meu melhor amigo me chamou para ser madrinha de seu casamento... isso é gigante! É ver a vida nascer e renascer, o amor brotar e criar condições... é saber que a distância não separa e que as promessas adolescentes de que " você será madrinha do meu casamento" eram de verdade.
SENTIR! Vou colocar essa palavra estampada na minha agenda, no meu espelho, na direção do meu carro... se todos nós sentíssemos as pequenas coisas não existiriam pessoas ditas dramáticas, sensíveis... seríamos todos o que somos de fato. Seres humanos.
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