segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Para Caroline Freitas


“Você vai amar a Bahia como se fosse Fortaleza”. Essa é uma frase de uma música que me veio à cabeça agora. Não sei bem de quem é, mas é um típico axé baiano.
Enfim, isso não importa... Não vim pra falar da Bahia, mas de uma das filhas de Nosso Senhor do Bonfim...
É inegável que ela cria amigos por onde passa, que todos a adoram e a admiram por motivos diferentes, mas, de novo, não estou aqui pra falar da Carol do Tacho, estou aqui pra falar da minha Carol.
Minha sim, pois pra mim ela é muito mais do que os seus 45 quilos, seu sotaque gostoso e sua inquietação e agitação constante. Carol é aquela que sempre escuta meus dilemas como se eles fossem únicos. É quem me bina sempre e adora fazer meu celular de orelhão. É quem desce a minha rua de contramão e buzinando, invariavelmente. É quem me convence a sair de casa quando eu não estou bem, e, ainda por cima, vem me buscar. É quem traz pra minha vida novos amores.
A minha Carol é alguém determinada, que sonha alto como eu. É aquela que é a minha alegria, pois sempre que eu preciso sorrir, busco nela. A minha Carol é honesta, sincera e sempre me diz verdades quando eu preciso ouvir. Ela é amiga e seu ombro está sempre disposto a ser o meu refúgio.
Tudo bem, Fortaleza não é meu lugar preferido no mundo... Mas eu amo Fortaleza pelos meus amigos. Aliás, a minha fortaleza são os meus amigos (me perdoem este trocadilho ridículo)... E você, meu bem, é meu pedaço da Bahia... É, assim, eu amo a Bahia como se fosse Fortaleza.
Kérou, sempre que eu passar pela esquina da Joaquim Nabuco com a Des. Leite Albuquerque e não ver o Pálio vermelho estacionado, vai dar uma dor. Sempre que eu chegar a alguma festinha e não puder abraçar seus 45 quilos, vai dar um aperto no coração. Mas, principalmente, quando eu precisar de um ombro amigo, de conselhos e de alguém pra me fazer agitar, eu sei que eu vou chorar de saudades.
A Bahia nos deu de presente uma típica baiana e nós vamos emprestar ela pra Espanha... Mas só um pouquinho, só pra dar tempo de a Europa conhecer o calor baiano.
Se a metade de você é partida e a outra é saudade, eu sou toda saudade... Aqui vai ficar tudo igual, mas vai faltar um componente importante... Que reúne e dá alegria, que ama! E nem precisava tatuar as costelas pra que nós soubéssemos que você é toda amor..
Voa bem alto lá na Espanha... Vive um monte de coisas bem legais e traga todas essas histórias para que nós possamos as ouvir tomando cerveja, ouvindo a Duda no violão num domingo à noite no Tacho da Bahia.
Seja feliz, meu bem... É só isso que quero, de longe ou de perto...
Leva um pedaço meu, pois um pedaço seu está aqui... Em cada foto, em cada cerveja, em cada balada e em cada abraço.

Amo Você... ( com os olhos já cegos de tantas lágrimas!)

Beijos já mortos de saudades, Li.

Um comentário:

Carol Freitas disse...

aaaaaaaaaaaai que coisa mais lindaaa! meu coração se encheu do seu amor.

muito obrigada, Li. você não tem noção do quanto me emocionei lendo suas palavras.

vou, mas volto logo. com amor acumulado pra dar. parte dele pra você.

te amo, meu bem. te amo muito!